Estamos enfrentando a maior crise da história brasileira, isso já é de conhecimento de todos. O desaquecimento econômico levou várias empresas a fecharem suas portas e ampliou as taxas de desemprego. Aqueles que estão conseguindo se realocar no mercado de trabalho, estão entrando com salários mais baixos.
Entretanto, mesmo em meio à crise econômica, é possível tirar vantagens. Mas como? Vamos lá.
Se você tem algum dinheiro guardado ou possui saldo de mais de três anos de trabalho do FGTS esse é um bom momento para se comprar um imóvel. Vou explicar o porquê. Com a crise econômica o número de vendas de apartamentos caiu e muitas empresas entraram em crise, porém aquelas que sobreviveram estão criando políticas de desconto, isenção de tributos como uma forma de estimular as vendas.
A CAIXA Econômica Federal aumentou o limite de financiamento e está aprovando uma faixa de financiamento de até 90%, o que reduz o valor de entrada, bem como a possibilidade de utilizar o FGTS faz com que a pessoa não precise desembolsar quase nenhum dinheiro de poupança.
Outro fator positivo é a taxa básica de juros (SELIC) que tem atingido os níveis mais baixos dos últimos 20 anos, o que tanto para o um financiamento imobiliário quanto de outro bem, como automóvel faz com que as taxas de juros sejam menores e proporcionam melhores condições de financiamento em longo prazo.
Comprar um carro neste período também é uma boa, isso porque, com a crise, as pessoas diminuem o consumo de bens “desnecessários” reduzindo a demanda por esses tipos de bens, que como consequência se adequam os preços para terem uma melhor saída. Outro fator que facilita a compra tanto de imóveis como de automóveis é que infelizmente em tempos de crise muitas pessoas perdem o poder de pagamento e esses bens vão a leilão, como preços bem atrativos, valendo a pena a sua aquisição.
Além das compras de bens e serviços, a crise também gera oportunidades. Quem tem o sonho de empreender pode aproveitar a “oportunidade” que a crise nos trás. Alguns novos nichos de mercado surgem com a crise para atender as demandas das pessoas, bem como é um momento de reflexão e renovação para se adaptar ao mercado pós-crise. Alguns economistas chamam esse momento de economia destrutiva, onde se destrói algo para se construir a partir das “cinzas”. Estar atento a essas mudanças e se adaptar pode gerar uma capacidade de crescimento de um novo empreendimento, bem como usar a crise para reestruturar um negócio já existente ou virar sócio de um empreendimento.
Já dizia o ditado: “se a vida te der limões, faça uma limonada”. É no momento de crise que se você foi um “privilegiado” em “sobreviver” a tantas demissões ou se você é um empreendedor e sua empresa continua no mercado, porque não aproveitar este momento e fazer uma reflexão de possíveis mudanças. Porque não uma reestruturação no seu empreendimento, uma inovação a ser lançada no mercado ou a conquista de um sonho?
Achou a ideia interessante? Que tal bater um papo com um especialista e tirar seus sonhos do papel?
“Oportunidades não surgem. É você que as cria” – Chris Grosser