Com um faturamento de 20 bilhões de reais ao ano, o mercado pet brasileiro segue acompanhando as tendências mundiais. Mas o alto custo dos produtos e serviços voltados para o setor é queixa recorrente entre os proprietários dos cerca de 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos, só para ficar nos animais domésticos mais comuns. Na capital mineira, o valor de uma consulta veterinária varia entre 120 e 180 reais. Despesas com exames, vacinas e vermífugos também assustam, ainda mais porque Belo Horizonte e região metropolitana não dispõem de um hospital público veterinário. Tudo isso fez com que ganhasse força um novo nicho de mercado: o plano de saúde animal.
A primeira empresa do ramo, a Dog Life, surgiu há 13 anos em Belo Horizonte, tornando-se pioneira na atividade em todo o país. Criada em 2006 por profissionais da área de seguros, em 2015 recebeu novos investimentos e tornou-se S.A. Dois anos depois, ganhou nova identidade visual e uma moderna plataforma on-line. “Nosso objetivo é expandir os serviços para todas as capitais do país”, diz o diretor presidente, Antônio Starling. E o que antes parecia inimaginável para muita gente tornou-se realidade. Os pets passaram a contar com rede de clínicas, hospitais, consultórios e laboratórios credenciada para atendimento rápido e com melhor custo-benefício. O valor dos planos varia em função do porte e idade do animal – o custo inicial médio é de 45 reais por mês. A prática dos planos trouxe aos donos a consciência da importância da prevenção para garantir o bem-estar dos bichos. A partir do momento que se tem um plano de saúde mensal, com direito a consultas e exames, entre outros benefícios, os check-ups passam a ser feitos regularmente. “O que pago por mês jamais cobriria todas as despesas que já tive, até mesmo com cirurgias”, diz a jornalista Daniela Murad Prado, que tem três cadelas da raça Lulu da Pomerânia: Vicky, de 6 anos; Milka, de 3 anos; e Eva, de 8 meses. Ela contratou o primeiro plano em 2013 e não se arrepende. “Para mim, significou uma grande economia.” Assim como nos planos de saúde para humanos, quanto maior o valor pago, mais serviços são disponibilizados.
A professora de inglês Efigênia Maria Rocha fez um plano de saúde para sua gatinha Angie e garante que o gasto não é supérfluo: “Não sofro com despesas imprevistas nem com doenças oportunistas”(foto: Violeta Andrada/Encontro)
Antes de assinar o contrato
- Fique atento a alguns detalhes ao escolher o plano para seu animal
- Faça uma pesquisa de mercado e verifique a procedência da empresa
- Confira se a rede credenciada é qualificada e de fácil acesso
- Se tiver mais de um animal, verifique a possibilidade de pacotes e descontos
- Confira a quantas consultas anuais o plano dá direito, além de quais exames estão incluídos e se cobre internação
- Cheque a carência dos procedimentos