Amor e solidariedade. Sentimentos que inspiraram um grupo de amigos a fazerem o bem às pequenas crianças em tratamento contra o câncer, como é o caso do pequeno Gustavo dos Santos, de apenas oito anos, diagnosticado com Linfoblástica Aguda (LLA). Pensando nele e em outros pequenos com casos semelhantes, o Apadrinhe uma Infância procura apoiadores que possam apadrinhar as crianças e suas famílias durante o tratamento contra a doença.
O projeto foi criado pela agência Articulação Comunicação Estratégica, por meio do seu projeto social Betim do Bem. A inspiração veio da solidariedade do Sargento Anisio Izidoro, que vem trabalhando nos últimos anos em defesa das crianças carentes de Betim que enfrentam o câncer. Com o mesmo propósito, a campanha se fortaleceu com a união das embaixadoras Márcia Werneck, Joelma Matos, Kelida Cristina e Rosilene Sanábio.
“Nosso propósito é contribuir com o tratamento hospitalar e dar melhor condição de vida para cada paciente com a doença. Por isso, queremos sensibilizar empresas, famílias e profissionais liberais que têm a capacidade em ‘apadrinhar uma infância’ para minimizar o sofrimento dessas crianças, que além de enfrentar o câncer, também carecem de medicamentos, roupas e, até mesmo, alimentação”, destacou Anízio.
Até o momento 15 crianças e adolescentes betinenses fazem parte da ação. A história delas são divulgadas na página do Facebook do Apadrinhe um Infância onde os interessados em apadrinhar podem conhecer a realidade dos pacientes e escolher qual irá ajudar. Os voluntários podem oferecer o apoio por meio de investimento financeiro, remédios, alimentação, transporte, e realizar um sonho da criança.
Grandes sonhos dos pequenos guerreiros
Gustavo Oliveira dos Santos, citado no início da matéria, começou o tratamento contra a Leucemia Linfoblastica Aguda (LLA) em 2014, mas o câncer avançou para o cérebro nos dois anos seguintes. Filho de pais humildes, Gu (como é mais conhecido), é uma das crianças que precisam de apadrinhamento para ajudar nos gastos médicos. O sonho dele é ter um celular, um PlayStation ou seu quarto decorado de Capitão América.
Já o pequeno Maick Almeida, de nove anos, tinha o sonho de ser jogador de futebol antes de ser diagnosticado com câncer. A luta começou em 2015, mas a doença já avançou para o cérebro. Seus pais estão desempregados, o que dificulta no processo do tratamento, como a compra dos remédios e o dinheiro para o transporte até o Hospital da Baleia, onde realiza o tratamento. O sonho do garoto é um PlayStation e um celular para se distrair durante os tratamentos intensivos.
Como apadrinhar
Os interessados em apoiar a causa de uma dessas crianças deve entrar em contato com o projeto pela página do Facebook do Apadrinhe uma Infância (clique aqui). O padrinho é quem escolhe a criança que deseja apoiar para assim entrar em contato com a família e conhecer as necessidades.
“A principal necessidade e de suas famílias é arrecadar alimentação, roupas, transporte, medicamentos. Mas, quem sabe, esperamos também que o padrinho possa ajudar a realizar o sonhos dessas crianças que são muitos”, destacou Anízio.
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