Voltada para profissionais de saúde que atuam no atendimento de casos da doença, qualificação já tem inscrições abertas, com três datas disponíveis
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa considerada problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo o Brasil um dos 30 países com maior incidência de casos da doença. Segundo o Ministério da Saúde, são notificados, no país, aproximadamente 80 mil novos casos por ano, com cerca de 5,5 mil mortes em decorrência da tuberculose. Em Betim, foram registrados, em 2023, 49 novos casos da doença. Neste ano, até o mês de outubro, foram notificados 40 casos. Diante disso, para fortalecer a resposta à tuberculose no SUS Betim, a prefeitura promove, nos dias 14, 27 e 28 de novembro, a “Capacitação sobre Tuberculose para a Atenção Primária à Saúde (APS)”.
Voltada para enfermeiros, farmacêuticos e médicos que atuam no atendimento dos casos na rede municipal de Saúde, a iniciativa tem como objetivo garantir a qualidade da assistência prestada às pessoas acometidas pela doença e melhorar os indicadores epidemiológicos do município. A capacitação será realizada na Escola do Servidor, no Centro Administrativo, em dias e horários diferentes para que todos tenham a oportunidade de participar. Interessados podem se inscrever gratuitamente por meio dos links abaixo.
Turma 1 – 14 de novembro, das 13h às 17h
Inscrições pelo link https://encurtador.com.br/
Turma 2 – 27 de novembro, das 8h às 12h
Inscrições pelo link https://encurtador.com.br/
Turma 3 – 28 de novembro, das 13h às 17h
Inscrições pelo link https://encurtador.com.br/
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch), que afeta principalmente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é transmitida pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa doente sem tratamento. A tuberculose tem cura, e o tratamento, que dura no mínimo seis meses, é gratuito e disponibilizado pelo SUS.
O estabelecimento de vínculo entre o profissional de saúde e o paciente é fundamental para que haja adesão positiva ao tratamento e, consequentemente, redução nas chances de abandono do mesmo. “Logo nas primeiras semanas de tratamento, o paciente se sente melhor e, por isso, precisa ser orientado pelo profissional de saúde a realizar o tratamento até o fim, independentemente da melhora dos sintomas. Por isso, é importante que a equipe da APS esteja capacitada para acolher, orientar e acompanhar os pacientes ao longo de todo o tratamento”, explica a gerente da Vigilância Epidemiológica, Paula Luiza Silveira de Felipe.
É importante lembrar que o tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos medicamentos.