A maior parte das pessoas pensam que ter foco significa dizer “sim” e fazer o que precisa ser feito. Mas não é bem assim! Steve Jobs é o autor da frase “Foco é saber dizer não”, e não é atoa que garantiu um império de sucesso com a marca Apple.
Com isso a gente aprende que foco significa dizer “não” às centenas de outras boas coisas e situações imediatistas que existem em seu campo visual. Foco diz respeito à seleção. Foco pode ser apenas dizer “não”. Uma boa atitude antecipada para prevenir a falta de foco é procurar atividades que nos acalmam, pois quando o nosso ser está em cólera, consequentemente nossa matéria humana perde o foco.
A neurociência nos ensina que o foco é muito mais poderoso do que parece.
Quando afirmamos claramente e nos comprometemos com um objetivo, ativamos os processos naturais de realização. Desse modo, quando não articulamos uma meta, os mesmos processos de obtenção entram em ação, mas eles trabalham para reforçar hábitos e repetir padrões mentais que já são arraigados ao longo do tempo em nosso mecanismo programado.
Você é o seu líder, por isso sua mente deve estar sempre orientada para um objetivo ou meta criada. Quando você se pergunta: “O que estou criando?” você ativa o foco deliberado.
Mais do que um aspecto apenas psicológico, o foco tem uma base neurológica. Ao concentrar-se intensamente em um resultado, ação ou direção, você ativa o modo simpático (significa com sentimento) do sistema nervoso autônomo. O modo simpático é uma onda de energia que desencadeia o movimento físico e emocional em relação ao objeto de foco.
A fisiologia do sistema nervoso simpático aumenta a energia e prepara o corpo para a ação para a necessidade de fazer, expressar e agir. Ao concentrarmos intensamente em um objetivo, os nossos movimentos físicos começam a nos mover em direção a ele. Deste modo, os nossos músculos e movimentos alinham nossa ação física com o nosso foco mental.
Ser extremamente focado não é uma questão de força, mas sim de escolha.
Focar diz respeito a apenas escolher. Escolher é diferente de fazer referência ao passado, pois isso causa a perda de foco. Escolher é ser livre, é como uma página em branco.
Sabemos que o branco é a reunião de todas as cores. Para conseguir algo diferente de branco, precisamos selecionar uma cor. Mas se por um acaso escolhermos o amarelo no lugar do verde, que era o que de fato queríamos, será que ficaremos desorientados? Não. É só fazer uma mistura com o azul que voltamos ao que queríamos. Sempre há uma solução!
Não é preciso alimentar desentendimentos e reclamações. As cores não se desentendem com informações duais. Faça uma escolha apenas e depois diga “não”para as outras opções várias vezes e foque no resultado. Depois de alcançar o seu objetivo, inicie um novo ciclo e flua com esse movimento. O seu foco limpo, garante o bom resultado.