O garoto Lucca Guilherme, de 6 anos, filho único do goleiro Elisson, ex-Cruzeiro, segue na luta pela vida após sofrer um acidente doméstico no último sábado (10/11), em Betim. O próprio jogador, em mensagens enviadas a amigos, chegou a anunciar a morte cerebral do filho, mas voltou atrás quando recebeu a informação de que a criança reagiu a estímulos em protocolos médicos e teve sangue irrigado para o cérebro por meio de uma veia próxima à orelha. “Foi um milagre de Deus. Estamos todos em orações”, disse uma pessoa ligada à família na noite desta terça.
Com traumatismo cranioencefálico, Lucca segue internado em coma no Hospital Regional de Betim.
Horas depois de conceder entrevista ao portal Uol, na qual detalhava o acidente com Lucca e se apegava à fé para lidar com a morte do filho, Elisson publicou mensagem no Instagram: “Meu filho Lucca está vivo. Continuem clamando em nome de Jesus!”. Também circula no WhatsApp um áudio gravado por Gisely, esposa do goleiro, pedindo orações para a criança. Na mensagem, a mãe do garoto diz que os médicos afirmaram que “Lucca não ia levantar”, mas que “a palavra de Deus” terá mais força.
O acidente doméstico foi ocasionado pela queda de um armário de madeira no sítio onde estava a família do jogador. O móvel caiu sobre a criança quando ela tentava se apoiar para pegar refrigerante. Imediatamente, Lucca foi socorrido e levado ao Hospital Regional de Betim. Elisson relatou ao Uol que o filho teve traumatismo craniano e lesões graves nos dois ouvidos.
De acordo com informações obtidas pela Rádio Itatiaia, a família de Lucca já se preparava para emitir certidão de óbito e tomar providências para doação de órgãos, quando foi surpreendida pelo estímulo apresentado pelo menino.
Na segunda, antes do treinamento do Cruzeiro visando ao duelo contra o Corinthians, os jogadores celestes fizeram uma corrente de oração para Lucca no centro do gramado. Alguns deles, inclusive, foram até o hospital em Betim para prestar apoio a Elisson, que mantém amizade com vários integrantes do grupo e é muito querido na Toca II.