Dia do Professor: lições do Japão ao Brasil incluem mestres valorizados, pais voluntários e alunos ‘faxineiros’

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Foto: Uol

Em quase três décadas de Japão, o brasileiro Paulo Hirano, dono de uma empresa de design, acompanhou avanços em diversos setores do país. No educacional, porém, ele diz que foram poucas as mudanças desde o tempo em que estudou em diversos setores do país. No educacional, porém, ele diz que foram poucas as mudanças desde o tempo em que estudou em escolas japonesas.

Embora tenha enfrentado muitas dificuldades na adaptação ao sistema escolar do país, ele decidiu que sua única filha também frequentaria a rede pública local, mesmo tendo a opção de matriculá-la em uma das escolas brasileiras existentes na província de Gunma, onde reside.

Além da qualidade do ensino que faz o Japão estar em posição de destaque nos rankings mundiais de educação, Hirano elogia algumas peculiaridades do sistema que conheceu como estudante.

Diz que tarefas como a limpeza da sala feita pelos próprios alunos e atividades extracurriculares de esporte e artes ensinam o respeito à coisa pública e a importância do trabalho em grupo. Esses são apenas alguns dos exemplos do Japão que ele gostaria de ver implantados no Brasil.