Minas Gerais tem 11 mortes confirmadas por febre amarela

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O ano de 2018 já começou com novos casos de febre amarela em Minas Gerais. O Governo do Estado divulgou nesta semana mais duas mortes, um total de 11 óbitos em decorrência da doença desde o fim do ano passado.

De acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES), as últimas duas mortes se referem a pacientes de Goianá, na Zona da Mata, e Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Esta última cidade registrou o maior número de óbitos no estado com quatro óbitos.

Conforme a SES, as mortes registradas no estado se referem a pacientes de seis cidades:

• quatro em Nova Lima, na Região Metropolitana;
• duas em Mariana, na Região Central;
• uma em Brumadinho, na Região Metropolitana;
• uma em Carmo da Mata, no Centro-Oeste;
• uma em Barra Longa, na Região Central;
• uma em Goianá, na Zona da Mata;
• uma em Mar de Espanha, na Zona da Mata.

Ainda segundo a SES, em Minas Gerais foram contabilizados 12 diagnósticos positivos de febre amarela. Além dos 11 pacientes que morreram, um morador da cidade de Brumadinho foi infectado pela doença, mas se curou. Outros 26 casos de internados ou que tiveram cura ainda estão sob investigação.

Surto da doença no Brasil

A Organização Pan-Americana de Saúde destaca para o surto brasileiro de febre amarela devido o crescente número de casos em humanos e animais registrados no pais desde 2017 ser o maior em décadas. Além do Brasil, os países como Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru e Suriname também estão na lista, mas a situação brasileira tornou-se preocupante.

De acordo com os dados divulgados pela OPAS, só o Brasil teve 777 casos confirmados, 261 mortes e 1659 casos em animais entre o segundo semestre de 2016 e junho de 2017. Ainda, segundo a OPAS, houve um breve período de transmissão entre humanos no país, sem dar mais detalhes.

O aumento observado, destacado pela OPAS, se deve tanto à uma população que não foi imunizada quanto às condições climáticas favoráveis à disseminação.